Ressonância Magnética na Cardiologia

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Ressonância Magnética na Cardiologia

A ressonância magnética (RM) vêm ganhando grande importância como método complementar não-invasivo na cardiologia devido a capacidade de aquisição de imagens com alta resolução espacial e temporal, sendo atualmente o padrão ouro para avaliação da função ventricular esquerda e direita e avaliação de fibrose miocárdica nas diversas patologias. É também o método mais preciso para caracterização tecidual do miocárdio.

Devido a sua crescente disponibilidade e redução de custos, a RM cardiovascular tornou-se um método mais acessível, desmistificando o conceito de ser somente utilizado por cardiologistas. Atualmente especialidades como reumatologia, oncologia, hematologia e hepatologia utilizam cada vez mais a RM cardiovascular na prática clínica.

Listamos as principais aplicações clínicas da RM do coração:

 

* Nas Cardiomiopatias isquêmicas:

avaliação da doença arterial coronária com

   - Pesquisa de isquemia / perfusão miocárdica

   - Detecção de infarto e viabilidade miocárdica  

 

* Nas Cardiomiopatias não isquêmicas:

   - Cardiomiopatia Hipertrófica

   - Diferenciação de hipertrofia ventricular esquerda e coração de atleta

   - Miocardites

   - Etiologia das cardiomiopatias dilatadas

   - Displasia / cardiomiopatia arritmogênica no do ventrículo direito

   - Cardiomiopatia Chagásica

   - Cardiomiopatias restritivas / infiltrativas

   - Cardiomiopatia por sobrecarga de ferro – Hemocromatose

   - Amiloidose

   - Sarcoidose

 

* Doenças do pericárdio:

   - Avaliação de pericardite aguda e crônica

   - Derrame pericárdico e tamponamento cardíaco

   - Pericardite constrictiva

   - Anomalias congênitas do pericárdio

 

* Avaliação de Massas:

   - Ajudar na diferenciação de massas/ tumores cardíacos e trombos.

 

* Cardiopatias Congênitas

 

* Valvopatias

 

* Doenças vasculares

 

Referência: Livro Clínica Médica HC FMUSP, volume 2 - 2ª edição – cap. 8
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